Por: Waldenir Aparecido Cuin

"OS SÃOS NÃO PRECISAM DE MÉDICO, MAS SIM OS ENFERMOS" (JESUS-MATEUS IX:12)

Obviamente, as criaturas saudáveis não necessitam de cuidados médicos. Os que precisam dos serviços da medicina são aqueles que, de alguma forma, estão doentes.

Jesus usou essa imagem para mostrar que a Sua vinda a Terra trazia a proposta de socorrer especialmente aqueles que ainda não estavam devidamente enquadrados no contexto do equilíbrio, o que em realidade era e ainda é a grande maioria das pessoas neste mundo.

E a enfermidade a que se referia vai muito além das anormalidades físicas, abrangendo, detalhadamente, todas as deformidades do Espírito. Jesus sempre se prontificou a nos orientar de forma holística, para que tenhamos saúde plena, ou seja, o necessário equilíbrio entre as duas naturezas de que somos portadores; a física e a espiritual.
Diante da nossa condição evolutiva, ainda muito distantes da perfeição, podemos até contar com uma boa saúde física, mas quem terá ampla e total saúde espiritual?

No momento, por mais que nos esforcemos podemos contar, em nossa intimidade, com muito mais defeitos a serem vencidos do que virtudes já adquiridas. E, naturalmente, tais defeitos e inferioridades se caracterizam como as doenças que precisam de cura, urgentemente, se é que pretendemos desfrutar de um pouco de paz e felicidade.

A medicina terrena nos oferece as poções que restabelecem e mantém o ajuste do corpo e os ensinamentos de Jesus Cristo dão a base para verdadeira saúde espiritual. O auxílio médico e medicamentoso aliados ao Evangelho do Cristo, uma vez colocados em prática, são capazes de fazer o homem verdadeiramente saudável.

Combatendo firmemente o egoísmo, essa terrível doença que confunde a nossa mente a ponto de acreditarmos que tudo deva ser nosso, só nos interessando por aquilo que nos diz respeito e que tantos males e prejuízos tem nos causado ao longo do tempo, estaremos erradicando nefasta chaga do nosso âmago.

Combatendo decididamente o orgulho, esse infeliz comportamento que nos remete a pensar que somos sempre os melhores e que o mundo deva se curvar aos nossos pés, diante da nossa importância, que impede vislumbrarmos a presença dos nossos irmãos que seguem ao nosso lado, estaremos eliminando doença pertinaz que há muito aboleta a nossa visão humanitária.
Combatendo a violência que tem insistido para que creiamos ser mais fortes e destemidos que os outros, verdadeiro nascedouro de inimizades e antipatias, estaremos extirpando uma anomalia que tem contribuído para o clima beligerante da sociedade em que vivemos.

Combatendo o ódio, essa represa de águas putrefatas que reside em nosso coração e que incontáveis tragédias têm proporcionado em nossa vida, estaremos não só asserenando os nossos dias como apaziguando os dias daqueles que conosco se relacionam.

Combatendo a preguiça, mãe do nosso atraso intelectual e moral, que nos mantém manietados à inércia e ao comodismo, estaremos dando um novo impulso à caminhada que nos levará futuramente, à perfeição a que todos estamos destinados e que surgirá mediante os nossos esforços.

Combatendo o pessimismo, que turva o nosso ânimo e nos propõe uma vida de cabaça baixa e amedrontada, renasceremos para as lutas e metas que nos conduzirão a patamares de superação e progresso espiritual.

Assim, as sábias e oportunas lições de Jesus Cristo nos foram entregues para que tenhamos saúde plena, abrangente, holística e contemos com os recursos imprescindíveis visando colher, na presente existência física, todos os frutos possíveis.
De alguma forma somos todos doentes. Os remédios estão disponíveis, façamos uso deles sistematicamente, buscando-os nas farmácias da Terra ou no coração de Jesus.


A vida de Chico Xavier

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