Conforme ensinamento dos Espíritos, o corpo do animal é habitado por um princípio inteligente em evolução, que se encontra em fase de elaboração para ingressar no reino hominal, ocasião em que se tornará espírito.

Sabemos que as doenças que atingem o nosso corpo físico são resultado de um desequilíbrio que causamos no perispírito, em razão de nossos atos e pensamentos contrários às Leis Naturais. São consqüências da lei de causa e efeito, segundo a qual a toda ação corresponde uma reação da mesma natureza, com a mesma intensidade e em sentido contrário.

Os animais, todavia, têm uma inteligência ainda rudimentar. Neles, o livre-arbítrio ainda está começando a se desenvolver. Ainda é incipiente. Não podem, portanto, ser responsabilizados por seus atos, não podendo incidir sobre eles, em consequência, a lei de causa e efeito, à qual não estão submetidos. Não fazem parte, desse modo, do enorme grupo de devedores constituído por nós, espíritos. Não contraem débitos e, em consequência, não têm resgates a fazer. Também pelo mesmo motivo não estão submetidos a provas.

A questão do sofrimento por que passam, como na hipótese de doenças graves, deve ser vista como uma necessidade evolutiva. Se sofrem, é porque isso é necessário ao adiantamento espiritual do princípio que  neles reside e que está em preparação para se tornar espírito.

É uma forma de se preparar para as atribulações futuras, já como espírito. Deus, sendo a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas, tudo assiste. Tudo o que existe e que ocorre se dá com o seu consentimento e em cumprimento de suas leis cósmicas, que são sábias e soberanas. Sendo a inteligência em seu grau máximo, somos forçados a concluir que nada em suas leis é inútil.

Se essas leis permitem que isto aconteça, alguma utilidade há de ter, que, no caso, podemos concluir que está ligada à evolução do princípio inteligente.


A vida de Chico Xavier

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