Fonte: O Consolador

Novamente comemoramos o dia internacional da mulher, 8 de março, e nada é mais nobre e sublime do que a mulher.

A mulher mãe, a mulher irmã, a mulher namorada, a mulher esposa, a mulher filha, que bênçãos em nossas vidas!

Quando eu me casei com Maria Izabel, o nosso sonho era ter seis filhos. E o primeiro foi uma grande expectativa, e sempre aquela ansiedade para ver se estava tudo bem e quando seria o nascimento. Como ele demorasse um pouco, o médico o trouxe para fora: “Vem conosco, Matheus!”.

Para a maioria das mulheres (digo assim porque algumas não esperam e acontece a chamada “gravidez indesejada”, principalmente entre jovens adolescentes), a gravidez é sempre um momento encantador, um momento muito raro na vida das famílias.

Esse instante da curtição da gravidez é um tempo dos mais venturosos, com projeções sobre o futuro da criança, o arranjo de suas vestes, seu quarto... que coisa linda!

Mas não tem sido assim para centenas de mães, pois vemos as condições que estão enfrentando as mulheres grávidas, especialmente do Nordeste do nosso Brasil, com o zika vírus.

Com a constatação da doença, já nos primeiros exames de imagens é diagnosticada a má-formação cerebral, conhecida como microcefalia. E isso pode comprometer gravemente o desenvolvimento da criança. Para a família cujo filho é diagnosticado com essa condição, nada mais será como antes, se ela não tiver uma forte formação espiritual e muito amor no coração.

O mosquito Aedes aegypti, que infesta o Brasil, atinge também outros países da América Latina. Em nosso país são mais de quatorze Estados atingidos, seguindo em franca expansão pelo nosso território.

Então se levanta a questão: engravidar pode se tornar uma escolha arriscada? As mulheres devem pensar muito antes de ter um filho? E aquelas que já estão próximas da idade limite?

A mulher tem escolha a fazer, sim.

Mas a pergunta que fica para muitos é: por que surgiu isso agora? Onde Deus está que permite se criar tal enfermidade?

Ou, então, por que criou Ele tal enfermidade para as pessoas, sendo o Pai todo bondade e compaixão?

Ele, o Criador do Universo e de todos nós, Seus filhos, está no leme das nossas vidas e estabeleceu leis que regulam a vida e o destino das criaturas.

Estabeleceu que vivendo na Terra passaremos por provas e expiações, mas o determinismo é pela nossa perfeição, conforme estabeleceu Jesus no sermão do monte, as bem- aventuranças. Seremos felizes desde agora, desde que aceitemos nosso fardo e carreguemos nossa cruz.

A mulher tem o livre-arbítrio sobre sua vida. Pode e deve fazer suas escolhas, porém não tem o direito de decidir sobre a vida do feto gerado em seu ventre. Em toda circunstância, mesmo que seja aprovado, não se deve praticar o aborto, o qual começa a ser discutido em função do aumento da microcefalia pelo surto de zika vírus.

É necessário que o sistema de saúde ofereça apoio psicológico e material às famílias que porventura venham a ter uma criança com dificuldade. Porém, jamais pensar em aborto provocado, pois é uma atitude traumática para a mulher e o marido, que repercute na vida física e mental, com consequências genésicas futuras.

O feto é uma alma que retorna para nova experiência no corpo e, sendo frágil, precisa de proteção; inseguro, precisa de segurança; inocente, precisa de carinho e amor. É uma nova vida que se descortina e não sabemos qual anjo que a mulher pode estar hospedando.   Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Editora EME e corresponsável pela Nova Consciência, clínica de tratamento para alcoolismo e outras dependências, em Capivari, SP.

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
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Capivari, SP (Brasil)