Fonte: Wikipedia - Por: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Demócrito é um pensador da Grécia Antiga, nascido em 460 a.C. em Abdera, e morto em 370 a.C., portanto com 90 anos (muito antes de Cristo).

Ele escreveu diversos livros, mas sua fama decorre principalmente de ter sido ele o primeiro expoente da teoria atômica, afirmando que tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos.

Ele disse: “Se você sofreu alguma injustiça, console-se: a verdadeira infelicidade é cometê-la”.
Comovemo-nos com as calamidades e as tragédias que ocorrem no mundo, as guerras, os atentados terroristas, os assassinatos de pessoas e crianças, as misérias e as angústias dos países pobres e mais as catástrofes dos terremotos e tsunamis.

Porém, o aborto é das mais infames atitudes que as pessoas podem ter para com um ser indefeso. Ensinou o mentor espiritual de Chico Xavier, Emmanuel, que no Brasil foi o padre Manuel da Nóbrega: “Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da natureza...

Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação”.

Ele se referia ao aborto delituoso, uma verdadeira infelicidade para a criança, mas sobretudo para os pais.

Jesus nos confirmou que somos espíritos, que precedemos esta existência atual, em que transitamos por meio de um corpo físico. Observemos em João 4:24: “Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, e, no mesmo João, em 10:34 (repetindo Isaías, 41:23): “Eu disse que vós sois deuses”. Quer dizer que somos espíritos, que o espírito é o ser verdadeiro, e também o modelador de cada novo corpo físico que se forma. Em qualquer fase da gravidez que se pratique o aborto, estará sendo tirada a oportunidade de um espírito que precisa da experiência do corpo na Terra para alcançar as benesses do Céu.

Com o nazareno descobre-se que somos um ser imortal.

Aprendemos que existem alguns caminhos melhores que outros, e que todos nós temos que fazer escolhas e estabelecer metas, além de sair da mentalidade de rebanho. Somos seres divinos, filhos do Altíssimo.

As pesquisas de opinião pública confirmam que aumenta a rejeição ao aborto no Brasil: 71% afirmam que a legislação sobre o tema deve ficar como está, e apenas 7% apoiam a descriminalização, registra o Datafolha. Já 73,5% da população é contra legalizar o aborto, de acordo com a CNT/Sensus. Para Vox Populi, 82% é contra o aborto, e de acordo estudo encomendado pelo portal IG, 82% dos entrevistados são contra descriminalizar o aborto.
Aqui trago um depoimento da atriz Tônia Carrero, sobre a opressão que a adolescente ou mulher jovem sofre, do marido, da família ou da sociedade: “Nunca quis abortar, mas naquela época a mulher pertencia ao marido e o meu marido não queria saber de filhos. Quando me pediu para fazer o terceiro ou quarto aborto, aí eu disse: ‘Chega, não faço mais!’ Eu estava com 19 anos”.

Outra atriz mundialmente conhecida, Nicole Kidman, que lidera a campanha da ONU de combate à violência contra a mulher, afirma: “Uma a cada três mulheres enfrentará, de alguma forma, violência ao longo de sua vida”. Claro, não somente em relação ao aborto – são várias as causas das agressões. Daí, também, nosso dever de buscar compreendê-las, e a esses gestos de desespero – porém, a responsabilidade delas (e a de todos nós), para com uma nova vida, subsiste.

Para finalizar, trago aqui o poeta e escritor gaúcho Mário Quintana, num texto, para mim, sublime: “O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito”.