Fonte: Jornal Espaço Espirita nº 43-Julho 2015 - Por: Renato Lass

Fluidos: É importante emitir ondas de paz e luminosidade no ambiente

Quando as pessoas estão mergulhadas em um mesmo tanque com água, qualquer movimento de uma delas fará com que os outros sintam ondulações formadas na água trazendo sensações para todos.

Todos nós estamos mergulhados no fluido divino, o chamado fluido cósmico universal, envolvidos pela lei de ação e reação. Essa lei é automática.

Todo e qualquer pensamento nosso externa projeções ondulatórias que, reconhecidas pelo interlocutor, podem lhe causar uma sensação boa ou má.

Quando externamos os nossos sentimentos, podemos produzir dois tipos de movimentos ondulatórios: quando pensamos em algo bom e amoroso em relação a alguém, emitimos emanações energéticas de alta frequência e de ondas curtas. Estas ondas produzem luminosidade e cores claras e brilhantes.

Podemos fazer uma comparação com lâmpadas incandescentes: quanto menor o filamento, mais brilho, pois a dificuldade de passagem dos elétrons provoca luminosidade.

Quando estamos com nosso pensamento sintonizado com sentimentos de paz e de amor, por exemplo, entramos em contato com outras energias na mesma frequência.

Por consequência, ao expressarmos amor, ampliamos nosso contato com seres suaves e esclarecidos, que nos envolvem em luz.

Emitindo um pensamento amoroso em direção a alguém, este ao receber nossas vibrações passa a desfrutar de uma sensação de bem estar. A felicidade então toma conta de ambos, pois estão envolvidos em ondas de amor.

A ausência de um sentimento positivo e amoroso em relação àquele que recebe as ondas provoca um movimento ondulatório de baixa frequência e de ondas muito longas.

Podemos comparar com as ondas curtas e longas do rádio. Quando mais curtas as ondas, mais penetração no espaço atmosférico. Quanto mais longas, menor penetração – é a frequência modulada (FM). Estas ondas produzem pouca luminosidade e são opacas.

Quando o ser não sente amor por aquele que tenta o ajudar, pode ocorrer a sensação de raiva em relação àquele que tenta ajudar. O orgulho pode fazer com que a pessoa se sinta ofendida pela tentativa de ajuda. A inveja é outro sentimento de antagonismo que o ajudado pode sentir, pois queria ser como o outro e não consegue.

Como disse Jesus “não atirai perolas aos porcos para que eles não as pisem com os pés”. Antes de serem ajudados, alguns tem primeiro que amadurecer no amor.

Ao vibrar em baixa frequência, o ser entra em contato no plano extrafísica com entidades do mesmo padrão vibratório, ou seja, seres de esferas espirituais de baixo padrão.

Passa então a evitar altas frequências, onde residem seres que poderiam ajuda-lo entrando em contato com entidades sofredoras que trocam energias ruins de pensamentos e emoções.

Quando alguém tenta ajudar e não é compreendido só lhe resta perdoar, ao mesmo em que cresce espiritualmente ao exercitar o amor pleno: o perdão.

Perdoando, entra em contato com espíritos superiores, sintonizando sua mente em faixas superiores de vibração.

Se aquele que se dispôs ao perdão não entender a atitude do ajudado e pensar como ele, torna-se igual a ele, ficando enfermo física e/ou espiritualmente.

O ser que não aceita ajuda poderá sofrer em outras encarnações o reflexo da lei de ação e reação, seja através de dor ou de perdas. O amadurecimento pela dor só se dará quando não são aceitas as oportunidades de trabalho regenerativo oferecidas por Deus.

A dor não é imposta por Deus, mas é consequência direta da lei de ação e reação. Portanto, não podemos culpar a Deus por nossos infortúnios, pois suas leis são perfeitas e justas.

Ao nos afastarmos das leis de harmonia universal, ou seja, criamos situações de sofrimento.

Quando pensamos de forma positiva e amorosa, estabelecemos sintonia com energias superiores dispersas pelo Cosmos, recebendo como resposta fluidos que vitalizam nossos corpos espirituais, trazendo-nos saúde e equilíbrio.

Quando amamos o próximo, criamos energias que retornam como o amor de Deus por nós. No magnetismo está o segredo do Universo, conforme os bons espíritos.

 


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